quarta-feira, 11 de maio de 2011

As pessoas sabem mesmo como afectar-me, como me deitar a baixo. É tão fácil dizer para não ligar ao que os outros dizem mas é tão difícil de por em prática. Há pessoas que durante tanto tempo nem dão por nós, naquele tempo em que fazemos tudo bem, em que damos o melhor de nós, agem como se não existíssemos. E depois? Depois, se escorregamos caem-nos logo em cima, e não é para nos ajudar a levantar, é para nos empurrar ainda mais para baixo, para nos fazer sentir pior por termos tomado uma decisão que neste momento era claramente a melhor, ou talvez a única. Mas não entendem, só vêem um lado, não são capazes de pelo menos "espreitar" o outro e tentar perceber, tentar entender o que realmente se passou. Se fiz tudo bem? Claro que não, ninguém faz tudo bem. Ninguém é perfeito. Mas se fui o mais correcta que podia ser? Sim, fui mesmo. E ninguém tem o direito de dizer que não, nem mesmo de questionar qualquer uma das minhas atitudes. Não estou a fazer nada só para me divertir, tudo o que faço é para ser feliz, é para isso que eu luto. Eu sei que a minha felicidade leva a infelicidade de outras pessoas, mas a felicidade dos outros também já levou muitas vezes à minha infelicidade, mas voltei a ser feliz. Toda a gente volta a ser feliz, pode custar, é difícil e eu sei bem disso, mas chama-se vida. A vida não é nenhum filme, não podemos encostar-nos e vê-la a passar por nós, temos que vivê-la. E é só isso que eu estou a fazer, estou a viver a MINHA vida. Ou pelo menos a tentar...não quero magoar ninguém, nunca quis. Mas também não quero magoar-me a mim mesma. Não quero estar a sofrer para conseguir tornar alguém feliz. Nunca me vão entender, nunca ninguém vai entender o que se passou, até a mim me custa às vezes a perceber, mas de um momento para o outro a única coisa que tenho na minha cabeça é a vontade de fazer a vida à minha maneira, de ser feliz! 



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